Tu
Eu que tenho o mar das palavras,
escritas ou faladas tanto faz,
só quero a terra que tu lavras
para nela semear branca paz.
E assim retribuir-te o carinho
que me dedicas constantemente
quando alisas áspero caminho
e me ajudas explicitamente.
Às vezes os escolhos são enormes
e é preciso haver comunicação;
sentinela serei enquanto dormes
e regarei a flor da comunhão.
J. M.