Nuno de Montemor - Sabugal (04.01) e Guarda (07.01)
Terra alta de azul e neve, serranias azuis a perder de vista, imensidões vestidas de uma brancura intensa foram as paisagens que vivenciou, percorreu e registou nas suas obras. Desde o berço que nunca enjeitou – Quadrazais – até à cidade que adoptou como sua e que nunca se cansou de exaltar – Guarda – o escritor deambulou pela Beira Serra e aí fixou o seu espaço preferido onde deixou o seu coração de barro espalhado com água de neve. O outro coração feito de bondade, de sentimento, de amor ao próximo, deixou-o na sua melhor obra escrita na cidade da sua alma brava e meiga: o Lactário.
É assim o percurso de Nuno de Montemor / Joaquim Augusto Álvares de Almeida, escritor de livros, pastor de almas e modelador de corações. Forte beirão dado ao seu semelhante, “padre-capelão” querido da cidade, raiano de gema e salmodista da plenitude da vida.
(Sinopse para a BMEL)