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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Nada


 



Nem sílabas, nem fonemas,

nem palavras, nem grafemas

apenas o vento forte

do norte

me traz o silêncio dos poemas que tu lavras.

 



Tudo se desmorona, enfim,

na solidão da tarde em vendaval

e cai gravemente em mim

uma solene angústia existencial

expressa em breves e fugazes palavras.

 



J M