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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Esperança


A noite cai pálida e transparente

por detrás de uma vidraça de loucuras

onde os anjos brincam de crianças

e os homens de tristezas e venturas.

 



O homem das estrelas cai oblíquo

no paço das canções por inventar

e nas ruas da cidade o orvalho

cai por entre as gotículas de luar.

 



O sonho das crianças surge ingente

no ar aberto e limpo da madrugada

e sente-se pairar um quase - tudo

onde a satisfação surge realizada.

 



Um novo dia, nova primavera

assoma forte no branco alvorecer

e se as esperanças não forem vãs

o mundo vai voltar a amanhecer.

 



JM