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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

E houve ...


E houve um teu sorriso



na meiguice do vento sul

disperso, leve e impreciso

que tornou o cinzento em azul

 



E, em seguida, a gargalhada

irrompeu impetuosa e necessária,

flor de desperta madrugada,

fantástica, muda, extraordinária

 



E houve o teu corpo ainda

impulsivo, agitado e sedutor

rodopiando naquela dança linda

 



Depois ... bem, depois ... o amor

realizou-se naquela tarde infinda

numa gargalhada corpórea, indolor!

 



J M