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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

A ti, mulher!

Onde estou, espero por ti e amo-te. Olho para ti, e o meu olhar
beija-te. Canto, e é a ti que canto. O destino costuma sorrir-me
com assombro, agora com um recado: aquele que mais ama é sempre mais feliz. Entretanto, sinto que o meu corpo, que tem a idade do mundo, comemora também a alegria da descoberta do fogo. E isso diz-me que, provavelmente, já te amo desde o tem-
po em que as estrelas ainda não repetiam o teu nome.

*

Joaquim Pessoa, in "Ano Comum".