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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Terra amada!

Monforte do Alentejo, 28 de Dezembro de 1968.

ÊXTASE

Terra, minha medida!

Com que ternura te encontro

Sempre inteira nos sentidos!

Sempre redonda nos olhos,

Sempre segura nos pés,

Sempre a cheirar a fermento!

Terra amada!

Em qualquer sítio e momento,

Enrugada ou descampada,

Nunca te desconheci!

Berço do meu sofrimento,

Cabes em mim, e eu em ti!

 

Torga, Diário

Música especial:

http://www.youtube.com/watch?v=OpExb2hCYTs&feature=related