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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

SERÃO

S. Martinho de Anta, 21 de Dezembro de 1960.

 

SERÃO

Frios versos de inverno...

Que Musa me regela

O coração? Ah, quem me dera aquela

Ida e primaveril inspiração!

Triste e mortiça,

A minha voz fumega

Como lenha molhada. A fogueira não pega.

Arde assim, apagada.

 

 Torga, Diário IX