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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Pátria

 

A bordo, 31 de Agosto de 1953.

PERSEGUIÇÃO

Noite pátria que cresces nos meus olhos,

E não és ama, nem mulher, nem musa:

Toda a minha vontade te recusa,

Com todos os sentidos te renego.

Bruxa de luto por nenhum poeta,

Mesmo aqui o teu vulto me inquieta:

Vou num berço de espuma, e não sossego!

 

Torga, Diário VII