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Coimbra, 29 de Agosto de 1944.
SUDÁRIO
O dia rompe da noite
Como um rebento do fruto.
Ri-se um melro de alegria,
Acorda o céu do seu luto.
Era preciso cantar,
Mas um hino absoluto.
E quem o canta, quem é
Capaz de uma tal façanha?
A poesia morreu
De desespero e de manha.
Torga, Diário III