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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Há dias assim!!!

Espinho, 28 de Agosto de 1945.

EXORTAÇÃO AO SONO

Noite, que tens o dia à tua beira,

Discreto como um anjo velador:

Dorme e não sonhes, aligeira

A negra duração da tua dor.

Nenhum sol se detém no seu caminho,

Mas todo o Deus regressa.

Noite, bebe o teu vinho

Antes que o anjo se despeça!

 

Torga, Diário III