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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Domingo

Coimbra, 29 de Julho de 1984.

ACORDE

Mais um domingo inútil no calendário.

A não ser que um poema o torne necessário

À cósmica harmonia.

O gorjeio dum pássaro na paisagem

Parada

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Animada

Nos olhos de quem ouve a melodia.

 

Torga, Diário XIV