Manhã
Coimbra, 25 de Julho de 1951.
ALVORADA
A lança da manhã furou-me os olhos.
Vejo! Vejo outra vez
A brancura da cal rir-se, contente
De me ver!
Também ela, com luz, ressuscitou,
E de mim ou do sol vai receber
O poema que a noite lhe roubou!
Torga, Diário VI