Rio da vida (1915 - 2012)
Foi num dia assim de um janeiro distante
que o rio da tua vida brotou.
Da frieza circunstante
apareceu
cresceu
e mais tarde desaguou
noutros cinco rios mais
que hoje te continuam e recordam.
Sem hesitação – houve vários sinais –
unanimemente concordam
que a tua água foi luz
para seus periclitantes cursos.
Amparaste os seus percursos,
aliviaste a sua cruz,
e deste-lhes a vida também.
Obrigado, mãe!
09.01.2015
J M