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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

( )

 

 

Assim.

O silêncio, o vazio, 

a ausência premente.

 

Estás, não estando.

Vês, já não te vemos,

mas sentimos-te em nós.

 

E, nessa voz, 

de lembrança, de saudade,

vivemos a ansiedade 

da tua partida.

 

Hoje celebramos-te,

apesar da distância.

Recordamos-te,

e a verdade de ti

permanecerá em nós.

 

(09.01.1915)