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Assim.
O silêncio, o vazio,
a ausência premente.
Estás, não estando.
Vês, já não te vemos,
mas sentimos-te em nós.
E, nessa voz,
de lembrança, de saudade,
vivemos a ansiedade
da tua partida.
Hoje celebramos-te,
apesar da distância.
Recordamos-te,
e a verdade de ti
permanecerá em nós.
(09.01.1915)