Balanxo ali ao lado no Café Mondego.
2012! RIP!
Não deixa saudades. Não deixa grandes esperanças. Não ventura nada de bom. Nada.
Exagero, claro! Mesmo o mais negativo deixa sempre lições que se podem tirar. Mas neste caso tanto a nível pessoal como social, profissional, nacional é predominantemente negativo.
Da Guarda que nos resta? Perdemos, melhor, continuámos a perder. Veio algo de novo e de positivo? Não me lembro. Exagero novamente. Há sempre as pessoas que mesmo em baixo e em crise conseguem superar dificuldades. E aqui há que louvar as manifestações de solidariedade social realizadas para ajudar / apoiar pessoas e instituições. Não destaco nenhuma para não falhar, mas é isso que continua a motivar e a ter confiança no ser humano. Ao menos os valores vão ficando apesar da sua destruição sistemática “há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não!”
Que nos anima? Que a cultura continue a pôr a nossa cidade no mapa nacional, que os nossos jovens continuem a destacar-se nas iniciativas de renovação de uma cidade que parece ter parado no tempo crítico. Que as pessoas continuem a defender os valores e a solidarizar-se umas com as outras, mostrando que “mesmo na noite mais triste” há sempre uma chama de uma vela a iluminar um caminho dificílimo. Nem que essa vela seja a poesia ou a literatura! Perdemos o MAP, mas ganhámos livros de poesia.
Esperança, confiança e acção sejam as forças de 2013! (Essas não no-las podem roubar! pelo menos as duas primeiras.)