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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Horácio (Ode I, XI)

 

Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi

Finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios

Tentaris numeros. Ut melius quidquid erit pati!

Seu plures hiemes, seu tribuit Jupiter ultimam,

Quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare

Tyrrhenum, sapias, vina liques et spatio brevi

Spem longam reseces. Dum loquimur, fugerit invida

Aetas: carpe diem, quam minimum credula postero.

 

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Ó Leuconoe, não procures saber, é proibido fazê-lo, que destino 

quer a ti quer a mim concederam os deuses, e não deites à sorte 

os dados babilónicos. Quanto melhor não é sofrer aquilo que vier!

Quer Júpiter te conceda vários invernos, quer seja este o último,

o que agora desgasta as rochas esponjosas do Tirreno.

Sê sábia, depura os vinhos e não ponhas longa esperança

num breve tempo. Enquanto falamos a invejosa idade 

já nos terá roubado: colhe o momento, acreditando minimamente no amanhã.

 

(Tradução minha, não literal!)

 

 

Quintus Horatius Flaccus (Venúsia, 65 a.C. — Roma, 8 a.C.)