A mão preferida pelo silêncio evoca sobre o muro um alfabeto sem vincos não é mão é uma luz que sobe pela colina um atalho entre as estevas um incêndio na mata a rapariga louca,grita contra a noite na enseada A mão preferida pelo silêncio folheia o livro dos incêndios torna-se irremediavelmente suja sobre o muro traça os vincos os primeiros versos A mão preferida pelo silêncio não conhece repouso quando atravessa a noite da enseada é a mão trémula pobre assinalada pela escassez extrema dos nomes