Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Macieira

Vila Nova, 4 de Abril de 1936.

IMAGEM

Este é o poema duma macieira.

Quem quiser lê-lo,

Quem quiser vê-lo,

Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.

Floriu assim pela primeira vez.

Deu-lhe um sol de noivado,

E toda a virgindade se desfez

Neste lirismo fecundado.

São dois braços abertos de brancura;

Mas em redor

Não há coisa mais pura,

Nem promessa maior.

Diário I