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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Primavera

S. Martinho de Anta, 2 de Abril de 1961.

CONVITE

Vamos, ressuscitados, colher flores!

Flores de giesta e tojo, oiro sem preço.

Vamos àquele cabeço

Engrinaldar a esperança!

Temos a primavera na lembrança;

Temos calor no corpo entorpecido;

Vamos! Depressa!

A vida recomeça!

A seiva acorda, nada está perdido!

Diário IX