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Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Ar da Guarda

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." Miguel Torga

Tempestade

Ao princípio da tarde senti-me na pele dos gauleses: com medo que me caísse o céu na cabeça. Também se fosse gaulês seria um Astérix sem qualquer poção mágica para me defender. Quão frágeis somos perante a imensa força da Natureza!

O desconsolo do poeta Torga é de outra ordem:

Coimbra, 16 de Fevereiro de 1979 - Uma semana a lutar dia e noite com um poema. Consegui há pouco, finalmente, dar-lhe o remate. E foi um desconsolo quando o vi já sem precisar do meu esforço. (Diário XIII)

Palavras para quê? Um poema é como um filho que se emancipa e segue o seu caminho.