Angel Campos Pampano
Concededme siquiera este refugio, este lugar al sol donde
escribir sin culpa, libremente, donde cada palabra sea un
acto de amor que se hace piedra, flor del sueño, sed de
nubes. Siquiera este refugio, esta orilla secreta, donde todo
es más fácil.
No dia 12 de Outubro passado, punha aqui este poema, deste poeta espanhol, por ter sido agraciado com o Prémio Eduardo Lourenço. Iria recebê-lo amanhã, aqui na Guarda, mas dizem as notícias faleceu ontem em Badajoz. Encontrou o lugar de refúgio que procurava, onde escrever livremente, onde mitigar a sede de nuvens?! Oxalá assim seja!